Saúde Pública : DEFICIÊNCIA DE IODO


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O iodo é um componente essencial dos hormônios produzidos pela glândula tireóide.
A fervura, o cozimento e o enlatamento de alimentos que contenham sal iodado provocam perdas de menos de 10% no teor de iodo.
O iodeto é rápida e quase totalmente absorvido no estomago e duodeno.
O iodato, amplamente utilizado na iodação do sal é reduzido no intestino e absorvido como iodeto.
Em circunstâncias normais, o iodo circulante tem meia vida aproximadamente em 10h, mas na deficiência esse tempo é reduzido.
Na lactação : a glândula mamária concentra iodo e o secreta no leite materno.
Na gravidez: maior necessidade devido ao aumento da produção hormonal aumentada (t4)
O iodo participa de 65% do peso do T4 (meia vida 5 dias) e 59% do peso do T3 (meia vida 1,5 a 3 dias). Maisde 90% do iodo ingerido é fundamentalmente eliminado pela urina.
Quando as necessidades mínimas de iodo não são atingidas, podem surgir várias anormalidades funcionais.(atraso desenvolvimento pondoestatural, alteração funcional da tireoide, aumento da glândula tireoide, retardamento mental (que atinge tanto o feto como o recém-nascido), queda na fertilidade da população feminina mortalidade perinatal e infantil.
FISIOPATOLOGIA
A adaptação da glândula tireoide à carencia relativa ou absoluta de iodo, envolve razoável número de ajustes bioquímicos e fisiológicos, que irão resultar na manutenção dos limites normais, de concentrações plastmáticas, e possivelmete intracelular de T3;
Sob ação do TSH elevado, inicia o processo de hiperplasia.
Cretinismo: alterações cerebrais, auditivas e neurológicas, classifica em duas formas principais : neurologico e mixeedematoso.
EXCESSO DE IODO
O excesso pode levar a consequencias fisiopatológicas para a glândula tireóide. Entre elas o bócio multinodular de longa duração, o hipertiroidismo dependente do iodo.
O hipertiroidismo induzido pelo iodo é especialmente perigoso para a população idosa, a qual já apresenta risco maior de patologia cardiovascular, com possibilidade de surgirem arritmias cardiacas graves e , em decorrencia, elevado potencial de obito.
BOCIGENOS NATURAIS
Substâncias quimicas capazes de gerar bócio na presença de deficiência iodica, entre eles:
Alimentos: mandioca, feijão de lima, linhaça, batata doce, vegetais cruciferos, soja...
Poluentes industriais: perclorato, dissulfetos e fumo
Nutrientes: deficiencia de selenio, ferro Vitamina A .

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